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Tributo A Sétima Efervescencia JÚPITER MAÇÃ seg09jan Opinião

Essa segunda-feira (09) foi dia de homenagear Júpiter Maçã pelos 20 anos do lançamento do disco ‘Sétima Efervescência’, no Opinião.

Em uma noite muito emocionada, alguns músicos que tiveram a oportunidade de tocar com o Man fizeram uma bonita homenagem ao quinto beatle que se escondeu nos pampas.

Lançado em 1997, o ‘Sétima Efervescência’ foi o primeiro álbum solo do artista. Produzido por Egisto Dal Santo, foi a obra que transformou Flavio Basso no inigualável e saudoso Júpiter Maçã - que viria a se chamar mais tarde, Júpiter Apple.

O local escolhido para essa segunda mais do que maluca não poderia ser outro, o Opinião - casa que tantas vezes recebeu o artista em seu palco. A casa estava confortavelmente cheia quando soaram os primeiros acordes dessa obra fantástica do Rock do Rio Grande do Sul. O público era seleto e fanático pelos mantras escritos por Flavio Basso em um dos discos mais impressionantes da música brasileira. Cantaram do início ao fim do espetáculo sem medir as forças dos pulmões. A noite estava perfeita.

Como se poderia imaginar, o ‘Sétima’ foi tocado na íntegra, com direito a bis e tudo. A super-banda escolhida para a linda homenagem feita a Flavio Basso foi formada por Tatá Aeroplano, Clayton Martin, Astronauta Pinguin, Ray Zimmer, Dustan Gallas, Júlio Cascaes e Egisto Dal santo - entre participações e banda base - em um frenesi psicodélico em cima do palco. Cada nota foi tocada com a maior precisão da vida de cada um dos músicos para que nada pudesse atrapalhar o entoar dos hinos escritos por Júpiter. Cada nota foi sentida no fundo do âmago de cada um pra que fosse ouvida em qualquer lugar do cosmos.

O público, da mesma forma, fazia a melhor das festas. Como se dependesse de seu comportamento o sucesso do espetáculo. Como se dependesse de seus cantos e danças; de suas vozes e pulos. Como se o Man não fosse ouvir a homenagem se não ouvisse junto a voz do povo. E estavam com a razão. Realmente dependia. E nenhuma viva alma dentro da casa deixou a desejar em momento algum. Nenhum ser humano conseguiu se deixar calado em meio a tanta festa, tanta alegria, tanta nostalgia. Estava feita a festa. Estava feita a devida homenagem a altura do artista que foi Flavio Basso, Júpiter Maçã, Júpiter Apple.

Um abraço da melhor crew que você já teve.

Até breve, Man.

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