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CENA HÍBRIDA SEG17JAN

CENA HÍBRIDA 17JAN COM RODRIGO KÃO E JOÃO PETRILLO

Como já é tradição na cidade, janeiro e fevereiro são meses de temporada de espetáculos integrantes do festival Porto Verão Alegre, que este ano chega na sua 23ª edição! E se em 2021 o evento precisou ocorrer em formato on-line (sendo transmitido somente no final do inverno, por conta das filmagens das produções em espaços culturais), desde o último dia 13 de janeiro de 2022 a plateia pode voltar ao presencial. 
Apesar da Ômicron, o festival segue firme e forte – cumprindo todos os protocolos de segurança, é claro –  até o dia 19 de fevereiro. No cardápio, 64 espetáculos, incluindo 12 estreias e uma programação musical com mais de 20 shows, muitos deles inéditos. 
Para falar de duas montagens das artes cênicas que integram o evento, nós convidamos os atores Rodrigo Kão João Petrillo, que vieram nos falar, respectivamente, do stand-up comedy Preta no Branco (que terá apresentações nos dias 20 e 21 de janeiro às 20h, na Casa de Espetáculos) e da peça Os Males do Fumo (com apresentações dias 25 e 26 de janeiro, às 20h30min no Teatro Carlos Carvalho da Casa de Cultura Mário Quintana). 
Preta no Branco (direção também de Rodrigo Kão) estreou no ano passado, dentro do Porto Verão Alegre, em formato virtual e sem plateia. Ou seja: Rodrigo e sua parceira de cena, Nelly Coelho, irão – de certa forma – sentir o resultado do trabalho nesta mini temporada de dois dias em 2022, uma vez que agora contarão com a presença e o retorno do público in loco. 
Já Os Males do Fumo (conto de Anton Tchekhov, adaptado e dirigido por Renato Del Campão) é anterior à pandemia de Covid-19, mas João conta que também passou por uma situação bizarra ao gravar no Theatro São Pedro para a apresentação virtual que também integrou o mesmo festival do ano passado. Ele nos contou sobre a sensação dúbia e nostálgica de encenar dentro daquele “templo sagrado das artes cênicas” sem contar com plateia presencial. Emocionante, mas um pouco triste né?
Bom, passados estes desafios – e bênçãos, uma vez que ao menos foi possível que muitos artistas pudessem realizar seus espetáculos, ainda que de forma adaptada para a pandemia – os dois atores nos contaram das expectativas da retomada ao presencial, em meio a mais este desafio do contexto atual, que exige cuidados e muita responsabilidade de todos os envolvidos (inclusive o público).
Também falaram dos processos de cada montagem, além de nos passarem diversas considerações sobre o fazer teatral de cada um; e trocaram uma ideia sobre diversos tipos de conceitos a serem considerados ou mesmo derrubados por terra, para que se possa levar as provocações necessárias ao público de forma respeitosa, e fazendo comédia. Uma baita conversa que permeou diversos caminhos e que, mesmo que eu queira, não tem graça antecipar por aqui. Considerando a seriedade de ambos nos seus trabalhos, e também das equipes envolvidas nas duas montagens, considerando o empenho da produção do Porto Verão Alegre, e também o nosso empenho em seguir divulgando os projetos e debates que envolvem o universo do teatro, da dança, do circo, e de tudo que envolva Cultura, acho que tá valendo muito apertar o play, hein?! Te convidamos a embarcar neste podcast e nos acompanhar, porque o bate-papo foi bacana! Demora não! Chega junto e #escutanóis!

APOIO: Meme Estação Cultural

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