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A obra: O livro reúne artigos escritos por Fabrício Silveira entre janeiro de 2011 e agosto de 2012, apresentados em diversos congressos do campo da comunicação, agrupados e reescritos especialmente para este trabalho. Os textos analisam, por meio da apresentação de exemplos de experiências sonoras inusitadas e à margem do pop de viés estritamente comercial, a produção de alguns artistas na área da música massiva, identificando sua relação com às mudanças ocorridas neste cenário e a definição de novos limites e práticas tanto na produção fonográfica como no seu consumo. Escrito sob a forma de ensaio, e alicerçado em uma extensa pesquisa bibliográfica e referencial, o livro traz em seu primeiro capítulo uma contextualização teórica que identifica os objetivos da pesquisa realizada na obra e seu embasamento na teoria das materialidades na comunicação. Os seis capítulos adicionais que compõem o trabalho são divididos basicamente em duas esferas identificadas pelo autor, onde através de exemplos são apresentadas estratégias e características de rupturas baseadas no conceito de destruição (nos trabalhos de Lou Reed, Napalm Death e Lighting Bolt, por exemplo), e de esvaziamento (como Radiohead e R.E.M.). Atentando para a importância da discussão do tema na atualidade, a fim de uma melhor compreensão da cultura contemporânea e das relações entre produção de conteúdo, veiculação midiática e público, e contribuindo para o aumento da produção acadêmica a respeito do assunto no Brasil, “Rupturas Instáveis” é especialmente indicado para estudantes de comunicação e apreciadores de música e cultura pop em geral. Sobre o autor: Fabrício Silveira é jornalista (UFSM), mestre em comunicação e informação (UFRGS) e doutor em ciências da comunicação (Unisinos). Atualmente, é professor e pesquisador junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos. Além deste novo trabalho, é autor dos livros “O Parque dos Objetos Mortos – E outros ensaios de comunicação urbana” (Ed. Armazém Digital, 2010) e “Grafite Expandido” (Ed. Modelo de nuvem, 2012).