CENA HÍBRIDA 04OUT COM LARISSA SANGUINÉ E JULIANA PRESTES
A edição de hoje foi majoritariamente feminina: contou com duas convidadas e teve boa parte da trilha sonora de fundo homenageando mulheres cantoras.
Um dos temas da nossa conversa foi o manifesto Plataforma Lilith, financiado pelo edital Eu Sou Respeito (promovido pelo MPF/RS com recursos de multa paga pelo Santander Cultural por conta do cancelamento da exposição Queermuseu em 2017).
Desenvolvido por mulheres artistas, integrantes do Coletivo Quântico, o projeto aborda diversos temas sob uma perspectiva feminista, e é dirigido pela atriz e professora Larissa Sanguiné.
Ela contou pra gente um pouco do processo e dos desafios de produzir esse trabalho, pensado todo para ser executado em plataforma virtual.
Reunindo pessoas que carregam diferentes marcadores sociais (mulheres latinas brancas, negras e indígenas, cis e trans, lésbicas, hetero, bissexuais e não binárias), o projeto realizará diversas ações performativas on-line, que serão transmitidas em tempo real pelo Vimeo, de 15 a 25 de outubro, sempre às 20h.
Larissa aproveitou para divulgar também um outro espetáculo, onde assina a direção ao lado de Carlota Albuquerque e Everton Rodrigues: V. (Ou a uma hora de trem de Londres).
Resultado de uma oficina de formação da Casa de Teatro, a peça é baseada em um romance de Virgínia Woolf, e está em cartaz pela internet até 10 de outubro, na plataforma digital da EntreAtos.
Nossa outra entrevistada foi a diretora artística, coreógrafa, bailarina e professora na Escola e Companhia de Flamenco Del Puerto, Juliana Prestes.
Ela nos contou sobre uma iniciativa inédita, que reúne dez núcleos de dança flamenca do Rio Grande do Sul em um único espetáculo.
Intitulado Fueguitos, o projeto foi contemplado pelo edital de ocupação do Centro Histórico e Cultural da Santa Casa, e será apresentado de forma híbrida.
Com transmissão ao vivo pelo YouTube, o espetáculo acontece dias 08 e 09 de outubro também com a presença de público nas dependências do Teatro da Santa Casa. Fueguitos tem como pano de fundo o contexto de pandemia de Covid-19 e a reflexão sobre a espécie humana e a sua capacidade de reinvenção.
Durante nosso bate-papo, ambas entrevistadas compartilham com a gente as novas possibilidades de escritas corporais e dramatúrgicas que surgem através dos desafios para quem faz arte em um contexto de isolamento social. Para saber mais aperta o play e #escutanóis.
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