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CENA HÍBRIDA SEG02MAI

CENA HÍBRIDA COM HAMILTON LEITE

No próximo dia 06 de maio, a Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais completa 23 anos de pesquisa e trabalho continuado. Neste período, a trupe realizou 11 espetáculos e gravou um CD com a trilha sonora de três das montagens sobre lendas e contos rio-grandenses, além de circular em solo estrangeiro (Portugal, Argentina e Uruguai) e pelo País, com apresentações em quase todos os estados brasileiros, exceto o Piauí. Para falar sobre a trajetória do grupo, e de quebra divulgar os espetáculos que o coletivo está levando para as praças e parques de Porto Alegre e região, o ator, produtor e diretor Hamilton Leite veio até o estúdio da DinamicoFm conceder entrevista para a gente.

Durante nosso bate-papo, ele falou um pouco do sucesso do espetáculo Deus e o Diabo na Terra de Miséria, uma farsa gaudéria que aborda o universo de Miséria, um gaúcho dono de uma ferraria que, certo dia, recebe a visita de Nosso Senhor e São Pedro. Primeira montagem do grupo, a peça já foi apresentada mais de 500 vezes e se consagrou de tal forma que, passadas mais de duas décadas, segue no repertório da Oigalê, e em breve volta à cena dia 29 de maio, no Parque da Redençãodentro da programação do 16º Festival Palco Giratório, promovido pelo Sesc/RS. No mesmo evento, a trupe ainda participa (em 22 de maio) com outra peça: Circo de Horrores e Maravilhas

Dentro das atividades comemorativas de aniversário da Oigalê, as atrizes Vera Parenza e Roberta Darkiewicz têm levado esse segundo espetáculo para cidades do interior. No próximo dia 8 de maio (domingo), elas apresentam Circo de Horrores e Maravilhas, às 17h, no Parque Getúlio Vargas, em Canoas. Em cena, executam as músicas da trilha sonora ao vivo e interpretam usando recurso de Libras (língua brasileira de sinais), oportunizando acessibilidade para deficientes visuais e auditivos. Acreditem: não é fácil, minha gente! Não à toa, a peça levou o Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo pelo Júri Popular, durante o festival Porto Alegre em Cena de 2014. 

Farsa baseada nos tradicionais circos dos horrores do início do século passado, a montagem revela como estes locais exibiam pessoas "diferentes" como objetos de diversão. A partir disso, se propõe a refletir e promover o debate sobre a exclusão, ainda que de uma forma divertida e poética.  

Além de falar da escolha do grupo por espetáculos que fazem adaptações de contos e lendas do sul da América do Sul, sempre com música executada ao vivo pelos próprios atores, Hamilton também falou sobre os processos criativos, contou um pouco de como o coletivo se formou, por onde passou, e lembrou das montagens que realizou, entre outros "causos". Para escutar nosso bate-papo, basta apertar o play no podcast abaixo! Chega junto e confere!

por Adriana Lampert

APOIO: Meme Estação Cultural

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