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CENA HÍBRIDA SEG07MAR

CENA HÍBRIDA – SEG0703 – COM ANDRÉA FRANCO
Pensem numa mulher massa, talentosa, inteligente e bem-humorada, que não se encolhe para arregaçar as mangas! Pensaram? Pois é, galera! Existem várias!! Parabéns para quem enxerga a beleza, força, poder e doçura das mulheres! Nós somos foda!!!

Mas agora eu queria apresentar – para quem não conhece – uma mana destas, que está aí fazendo bonito, e deixando um legado incrível para a Capital gaúcha e, por que não dizer, também para o nosso rico País. Estou me referindo à bailaora, professora e produtora de flamenco, e também mestre paellera, Andréa Franco! Nesta segunda, ela esteve na DFM para falar um pouco da sua trajetória, que se confunde um pouco com a trajetória de um dos espaços culturais mais conhecidos de Porto Alegre: o Tablado Andaluz (Av. Venâncio Aires, 556 A - Bom Fim/POA).

O local que funciona como bar e restaurante, além de casa de shows e escola de flamenco, foi precursor neste formato em solo nacional. Andréa, que há alguns anos tem se dividido entre o palco, a sala de aula e a cozinha, é a fundadora do espaço, que completou três décadas em 2021. Ali ela ministra aulas de dança flamenca desde sempre. Mas, no decorrer do tempo, foi introduzindo novos atrativos, como disponibilizar ao público um pouco de gastronomia espanhola combinada com apresentações de dança.

Especializada no segmento com profissionais de renome na Espanha e Argentina, Andréa também é coreógrafa e montou espetáculos que marcaram época, como Noches Flamencas (1994) e Picasso (1995), primeiro espetáculo flamenco a ser indicado ao Prêmio Açorianos de Dança. Aliás, segundo ela, o segundo foi um “divisor de águas”, pois chamou a atenção da crítica cultural gaúcha, que passou a olhar a dança flamenca como manifestação artística e não apenas folclórica. A partir daí, nossa entrevistada e seu sócio na época, Robinson Gambarra, passaram a levar o flamenco para diversos municípios do Rio Grande do Sul, via oficinas e espetáculos, e no decorrer dos anos ajudaram na formação de muitos bailaores, inclusive alguns que hoje dançam no exterior.

Atualmente, Andrea trabalha em parceria com seu filho, Pedro Fernández, que nasceu e cresceu neste universo, criando forte ligação com a música até fundar a Banda Flamencura, que faz um som pop, unindo flamenco com outros ritmos, como salsa, jazz, rock e samba. Além de cantaor, seguindo os passos de su madre, Pedro se tornou diretor artístico, professor, e bailaor. Mas para ouvir mais desta e outras histórias; e também se inteirar da programação artística e gastronômica do Tablado Andaluz para 2022, vocês vão ter que apertar o play! Posso adiantar que vai ter um espetáculo novo e o lançamento de um livro, que contam a trajetória destes artistas e do "tablao" porto-alegrense, ambos projetos de comemoração de aniversário do espaço.  Mais para a frente,  há previsão de retorno do espetáculo Maestranza (2018), que, segundo Andréa, foi a montagem “mais elaborada” e bem sucedida da história do Tablado Andaluz. Mas os detalhes vocês só vão se saber quando acessarem a conversa no podcast abaixo. Sendo assim, beijos de luz, e até a próxima! Antes disso, #escutanóis!  

APOIO: MEME ESTAÇÃO CULTURAL

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